Empresa conserta 400 retrovisores arrancados por mês em São Paulo
A violência no trânsito entre motoristas e motoqueiros cresce a cada dia e agora não são só xingamentos. Sem paciência, motoqueiros chutam e quebram os retrovisores dos carros. Em São Paulo, só numa empresa são 400 consertos por mês. E na internet o que não falta são convites para estimular a violência.
A buzina é o anúncio de que as motos estão por perto. Quando há muitas motos, fica difícil para o motorista mudar de faixa. “Tem motoboy imprudente e também motorista que é complicado, entra sem dar seta, aí você buzina e ele acha ruim”, diz Tiago Venâncio, motoqueiro.
Os taxistas sabe bem o que é essa disputa por espaço. “Ele quer o caminho de qualquer jeito e nem sempre você pode dar o caminho”, diz.
O taxista fez até um seguro para proteger o retrovisor do carro. Foram oito quebrados por motoqueiros. “Fiz por causa disso, se eu não faço estava perdendo muito retrovisor”, diz ele.
E a violência no trânsito é estimulada pela internet. Em uma página de relacionamentos, motoqueiros estimulam outros a chutar o retrovisor dos carros. Uma das mensagens diz: “se você é um motoqueiro e já levou uma fechada junte-se a nós arrancando o retrovisor ganharemos a atenção devida.”
Em outra comunidade mais convite à violência: “sou muito louco no trânsito, hoje por exemplo eu estava sem freio e sem querer levei três. Três para um dia ta bom, não está? Já perdi a conta de quantos quebrei.”
“Bater eu já bati, mas foi sem querer, querendo nunca quebrei não”, diz um motoqueiro.
O conserto de retrovisores virou negócio para as empresas de seguro. Na Paulista Auto em São Paulo, são 400 pedidos de reparos por mês. Uma oficina chega a consertar dois por dia. “Tem aumentado o número de motoqueiros, né?”, diz Ernesto Pesce, diretor da empresa.
Em 2000, eram 350 mil motocicletas circulando em São Paulo. Hoje, são 820 mil. “O motoqueiro passou, bateu no carro, fugiu e a gente não conseguiu fazer nada entendeu”, conta a motorista.
Embora muito perigoso, não existe nenhum artigo no Código Brasileiro de Trânsito que proíba que os motociclistas circulem entre os carros. Hoje, porém, tramita em Brasília, na Câmara dos Deputados, uma emenda constitucional quer rever essa situação.
“As motofaixas seriam a solução aqui em São Paulo”, diz um motoqueiro.
E a violência no trânsito é estimulada pela internet. Em uma página de relacionamentos, motoqueiros estimulam outros a chutar o retrovisor dos carros. Uma das mensagens diz: “se você é um motoqueiro e já levou uma fechada junte-se a nós arrancando o retrovisor ganharemos a atenção devida.”
Em outra comunidade mais convite à violência: “sou muito louco no trânsito, hoje por exemplo eu estava sem freio e sem querer levei três. Três para um dia ta bom, não está? Já perdi a conta de quantos quebrei.”
“Bater eu já bati, mas foi sem querer, querendo nunca quebrei não”, diz um motoqueiro.
O conserto de retrovisores virou negócio para as empresas de seguro. Na Paulista Auto em São Paulo, são 400 pedidos de reparos por mês. Uma oficina chega a consertar dois por dia. “Tem aumentado o número de motoqueiros, né?”, diz Ernesto Pesce, diretor da empresa.
Em 2000, eram 350 mil motocicletas circulando em São Paulo. Hoje, são 820 mil. “O motoqueiro passou, bateu no carro, fugiu e a gente não conseguiu fazer nada entendeu”, conta a motorista.
Embora muito perigoso, não existe nenhum artigo no Código Brasileiro de Trânsito que proíba que os motociclistas circulem entre os carros. Hoje, porém, tramita em Brasília, na Câmara dos Deputados, uma emenda constitucional quer rever essa situação.
“As motofaixas seriam a solução aqui em São Paulo”, diz um motoqueiro.